Santa Inês ou Agnes, sendo que o nome deriva da famosa palavra "Agnus Dei", ou seja "O Cordeiro de Deus", nasceu no ano 304 em Roma, descendente de uma poderosa familia Romana, a familia Claúdia, foi desde muito nova educada na religião cristã, sempre cuidando da sua castidade e da sua devoção e entrega a Deus. Inês cresceu, tal como a sua beleza, que se tornara cada vez mais cobiçada pelos homens de Roma, mas ela mantinha-se sempre fiel a Deus, mas foi o filho do Perfeito de Roma, Procópio, que se enamorou por Inês, aquela bela jovem de 13 anos, mas ela rejeitou o seu pedido de namoro e logo foi levada a julgamento e obrigada a pôr incenso em todos os ídolos do Templo, ela se negou, dizendo que era devota a Cristo e que o seu corpo poderia até ser trespassado por espadas mas ela sempre manteria sobe a Fé a Cristo, devido a essa mesma afirmação, foi condenada a ser exposta nua no prostíbulo do Circo de Domiciano, que actualmente é onde fica localizada a Basílica de Santa Inês, e foi no momento em que colocaram a pobre Inês completamente nua, exposta a todo povo, que uma luz divina rompeu pelos céus e os seus cabelos cresceram miraculosamente, tapando todo o seu corpo, essa mesma luz a protegeu e manifestou-se ser um anjo guardião, que protegia a santa de qualquer mal que lhe tentassem infligir.
Um dos seus pretendentes tentou se aproximar mas o anjo o matou, tal a força da sua energia, ao que a Inês orou com toda a devoção e pediu a Deus que o ressuscitasse e assim o fez.
Com medo, Sempronius, o Perfeito, passou o caso para Aspásio, um cruel membro do Governo de Roma, ele submeteu Inês a um novo interrogatório e julgamento, e assim ela foi condenada a morrer queimada, mas nem as chamas lhe tocavam, afastavam-se e iam atrás dos capatazes que tentaram matar a menina, Aspásio não estando satisfeito ordenou que a matassem com flechas mas até estas se viraram contra os atiradores e mataram muitos deles.
Declarando que a situação estava a tomar um rumo nada favorável para Roma, Aspásio ordena que decapitem a jovem Inês, e assim no ano de 317, a Santa foi decapitada e enterrada pelos pais num terreno próximo á Via Nomentana, onde a princesa Constança, filha do Imperador Constantino, mandou erguer mais tarde a Basílica de Santa Inês Fora dos Muros.
Os pais continuaram a orar todos os dias em grande sofrimento junto ao túmulo da filha, mas foi no 8º dia depois de ter sido enterrada, que Santa Inês fez uma aparição aos pais, vinha com um cordeiro no colo (Agnus Dei - Cordeiro de Deus), e cercada de virgens e anjos, descansou o coração e a alma dos pais, divulgando que agora estava no reino dos Céus e estava em paz e em grande felicidade.
Santa Inês é a padroeira das virgens, da castidade, das noivas e também das vitimas de violação, ela é um ser iluminado cheio de amor para dar aos filhos de Deus, seus irmãos, uma jovem que aos 13 anos já era uma mártir, uma vitima da indolência do Homem.
Lembrem-se que conhecermos as Histórias das vidas dos santos é uma boa maneira de ascendermos também, porque energizamos a nossa alma para a luz, a luz desses seres iluminados.
Jai Gurudev
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